Qual é o sentido da vida?

A resposta para esta pergunta, que me acompanha nos últimos anos, vem se mostrando (ou sendo respondida) de formas diferentes. Gostaria de compartilhar com vocês o que refleti a respeito.

Recentemente, ao entrar em contato com um grupo de gente jovem, engajada com a mudança que este mundo necessita por meio de startups de impacto social, entendi melhor um dos caminhos que todos temos de percorrer para responder à pergunta inicial.

Ou seja, em algum momento de sua vida, todo ser humano terá de responder a si mesmo: “Como fazer diferença nesta vida, colocando meus talentos a serviço dos outros ou deste mundo?” Assim, terá início a descoberta da resposta inicial deste artigo.

Recebi inspiração e energia das pessoas que conheci nesse grupo maravilhoso. Elas me fizeram acreditar ainda mais no fato de a humanidade estar passando para outro nível de consciência. Além disso, com paciência e no seu próprio tempo Kairós (o tempo das coisas), essas mudanças tão necessárias formatarão um modo diferente de nos relacionarmos no mundo.

Por outro lado, meu sentido comum ou consciência me diz que, se quero transformar o mundo ou minha realidade, primeiro tenho que me transformar. E é justamente aqui onde se encontra o meu grande – ou o nosso primeiro grande – desafio.

Portanto, a procura pelo sentido da vida, no meu entender e julgamento, se faz em duas direções. Na primeira, olhando repetidamente para dentro de nós, enquanto caminhamos pela vida, para conseguir ser uma melhor pessoa a cada dia. Na segunda, conseguir nesse caminhar fazer algo diferente ou fazer diferença na minha realidade – e que esta ação esteja a serviço dos outros.

Em resumo, a resposta sobre o sentido da vida, para mim, está em ser cada dia um ser humano melhor, para poder colocar o nosso ser a serviço dos outros, de forma diferenciada.